O Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro na Marquês de Sapucaí agora tem uma marca: Rio Carnaval. Criada pela Tátil Design e capitaneada pela LIESA, o desenho traz a força da comunidade do Samba e foi inspirado no balanço da porta-bandeira, personagem icônico dentro de uma agremiação, para a sua construção. Com um nome que dispensa tradução mesmo quando falado em outros idiomas, a Rio Carnaval concretiza um símbolo que traduz a energia contagiante da festa trazendo ainda mais protagonismo para os profissionais do Carnaval, que são a peça criativa e realizadora da maior celebração popular do Brasil.
O tracejado da marca foi inspirado no movimento da porta-bandeira, visto de cima |
O diretor de Marketing da Liesa, Gabriel David, informou que a nova marca estará presente em diversas ações que acontecerão nos desfiles oficiais, no Sambódromo (Fotos: Henrique Matos / LIESA) |
Escritório responsável por criar a marca, a Tátil Design montou uma equipe multidisciplinar e foi a campo para identificar os elementos essenciais para a construção da festa e do símbolo que representasse o Carnaval. A empresa trouxe para o time de criação o André Rodrigues, que desde os 15 anos trabalha com o Carnaval contribuindo com a visão de quem está dentro do universo. “Ouvimos profissionais e amantes do Carnaval do Rio, foram mais de 3 mil pessoas envolvidas. Tivemos a honra de conversar com verdadeiras personalidades do samba. Ouvimos histórias de como tudo começou e a pergunta que sempre nos fazíamos era: Se fosse preciso escolher apenas um símbolo que representasse o Carnaval das Escolas de Samba, qual seria? Foi quando descobrimos que a bandeira, ou o pavilhão, como os mestres se referem, foi unanimidade, símbolo da origem de tudo”, conta Alice Gelli, diretora criativa do projeto.
O processo de construção da marca durou em torno de seis meses que envolveu entrevistas com ícones do Samba como os carnavalescos Rosa Magalhães e Laila; o comentarista Milton Cunha; o sambista Monarco; além de representantes da Liga – Helio Motta, vice-presidente e Elmo dos Santos, diretor de Carnaval. “Fomos para Cidade do Samba, aumentamos o time, abrimos mais experimentações para o processo e mergulhamos para entender o que estava por trás desse ícone, qual seria a essência da bandeira. Estudamos o movimento, o rastro que ela produz e a magia que ela transmite”, explica Fred Gelli, CEO da Tátil.
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