Enredo da Imperatriz Leopoldinense 2019


“Me dá um dinheiro aí!” Esse será o
enredo que a Imperatriz Leopoldinense levará para Sapucaí em 2019.  A verde e branco de Ramos terá seu enredo
desenvolvido pelos carnavalescos Kaká e Mário Monteiro, que retornam à escola após cinco
anos. A Imperatriz Leopoldinense será a sexta escola a desfilar no domingo de
carnaval.
Veja a seguir a Sinopse do Enredo 2019
JUSTIFICATIVA 

A ideia básica deste desfile, que abrange alguns assuntos mais graves, é
tratá-los através de metáforas ou de forma sempre bem-humorada, que aliás,
faz parte de uma tradição do humor brasileiro.

O fato é que os dramas existem e estão aí plantados e, por uma hora e quinze
minutos, esperamos proporcionar ao público um espetáculo leve e divertido,
apesar das mazelas.

Finalizando, uma frase do cartunista Jaguar que sintetiza o nosso conceito:
“está tudo tão sinistro que é preciso rir para poder respirar”.

SINOPSE

O nosso Enredo vai falar sobre o dinheiro e sua relação com o ser humano
desde a sua invenção até a época atual. Ele é, sem dúvida alguma, um dos
instrumentos de maior importância na vida econômica das nações e das pessoas.
Para se certificar disso, bastará imaginar o que seria a vida sem dinheiro.
Como poderíamos comprar e vender, receber e pagar, abastecermo-nos e
economizar para o futuro, etc., se ele não existisse?

Nosso desfile começa contando duas lendas clássicas que lançam uma luz sobre
a justiça e a ganância humana pelo dinheiro.

A primeira fala de Robin Hood, herói mítico inglês (séc. XII), que roubava da
nobreza, que vivia da exploração do povo através de impostos e taxas
extorsivas e distribuía para os pobres.

A segunda lenda conta a história do Rei Midas, que recebeu dos deuses a
capacidade de transformar em ouro tudo que tocasse. A dádiva virou maldição.
Até mesmo sua filha predileta foi transformada por ele em ouro.

Em seguida vamos viajar até o século VII a.C., no Reino da Lidia (Turquia
atual), onde foram criadas as primeiras moedas. Depois da moeda veio o papel.
Os chineses foram os primeiros a perceber a vantagem de lidar com o dinheiro
na forma de documentos de papel no século X.

Em se tratando de Brasil, começamos narrando a primeira relação de troca
entre os índios e descobridores em 1500: o escambo.

Somente quase dois séculos depois foi criada a Casa da Moeda da Bahia, marco
da produção das primeiras moedas brasileiras, grandemente utilizadas na
compra de escravos. Um capítulo hediondo de nossa história que durou quase 3
séculos.

Com a República e o progresso vieram inúmeros meios de guardar e investir
dinheiro: depósitos bancários, aplicações financeiras e assim por diante.
Também veio a divisão da sociedade em classes, denunciando uma enorme
desigualdade de renda: poucos com muito e muitos com tão pouco.

A chance de ascender a uma classe superior, com raríssimas exceções, é muito
limitada. Como por exemplo, de forma ilícita ou por um golpe de sorte,
através de um prêmio acumulado na Loteria – a roda da fortuna. Também
abordamos o lado popular e bem-humorado do dinheiro com o personagem do Tio
Patinhas e o cofre do porquinho.

Encerramos o desfile falando de um futuro já presente através das moedas
criptográficas – um sistema de recurso digital projetado para funcionar como
um meio de troca. A partir de 2010, algumas empresas em escala global
começaram a aceitar Bitcoins.

E o carnaval do futuro? Desfiles intergalácticos?
Imperatriz flutuando no espaço sideral?
Aguardemos…

SETORIZAÇÃO

SETOR 1 – AS LENDAS

Abrimos o nosso desfile representando 2 lendas importantes que se referem
diretamente ao dinheiro: Robin Hood e A Lenda de Midas.

SETOR 2 – A INVENÇÃO DO DINHEIRO

As mais antigas moedas que se conhecem foram feitas no séc. VII no Reino da
Lidia (Turquia atual). Feitas de liga de ouro e prata, conhecida na época
como “eletro”.

Cédulas não passam de pedaços de papel, mas são aceitas como dinheiro. O
valor está no que elas representam. Os chineses foram os primeiros a lidar
com o dinheiro na forma de documentos de papel.

SETOR 3 – TERRA BRA$ILI$. O DINHEIRO DO BRASIL

A história do dinheiro no Brasil começou de forma insólita logo após o
descobrimento, com um fato importante para o meio circulante brasileiro: o
primeiro escambo. Ao desembarcar em terra, os portugueses, num gesto
amistoso, lançaram à praia um barrete vermelho, uma carapuça e um sombreiro.
Os índios, imediatamente, responderam lançando um cocar de penas e um cocar
de contas.

Nos períodos colonial e imperial até 1888, a economia brasileira sobrevivia
através da exploração dos escravos trazidos da África e vendidos como
mercadoria. Um dos  períodos mais hediondos da nossa história.

SETOR 4 – TEMPOS MODERNOS

Hoje temos à disposição inúmeros meios de guardar e investir dinheiro:
depósitos bancários, aplicações financeiras, cheques, cartões de crédito,
caixas automáticos, previdência privada e etc.

SETOR 5 – A RODA DA FORTUNA

A roda da fortuna vai falar sobre pessoas de origem humilde que através do
talento pessoal ou da sorte conseguiram crescer na vida com sucesso
financeiro.

SETOR 6 – O FOLCLORE E O DINHEIRO

Neste setor abordaremos o Tio Patinhas, o cofre do porquinho e também o
dinheiro na teleficção.

SETOR 7 – DINHEIRO E CARNAVAL DO FUTURO

Em relação ao dinheiro podemos anunciar que o futuro já começou através das
moedas virtuais. A mais famosa delas é o Bitcoin.

E completando esse futuro “virtual” e intergaláctico imaginamos a Imperatriz
do futuro.


Enredo da Imperatriz Leopoldinense 2019.

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